Marapendy (do tupi): mar limpo. Magalhães Corrêa, desenhista, professor, naturalista autodidata, profundo conhecedor de nossa região – que ele chamou de Sertão Carioca (título de um de seus livros, publicado em 1932) – relacionou as aves que eram aqui encontradas, notáveis pelo seu canto ou plumaria: “Jacus, Inhambu-açu, sabiá-una, sabiá-laranjeira, coleiro do brejo, canário da terra, bicudo, gaturamo, pintassilgo, bem-te-vi, pica-pau, tico-tico real, araponga, tucanos de bico preto, saís amarelo, verde e azul, saíra, sanhaço, tié-sangue, azulão, beija-flor, gavião caracará”, enumerou. Quais dessas aves ainda existem na região? Como podemos preservar as poucas dessas espécies existentes? Como afastar seus predadores? Quais espécies de árvores poderiam ser plantadas a fim de atrair mais pássaros?

Se você é especialista neste assunto, biólogo, botânico, ornitólogo, ou bem informado e amante da natureza, procure a Comissão de Preservação Ambiental do Colegiado ou mande um e-mail – cpa.novoleblon@gmail.com – para colaborar na restauração da nossa rica fauna e flora ambientais. Uma terceira opção é enviar para o Colegiado ACNL  cnl@novoleblon.com.br.

Sendo o Novo Leblon vizinho e, de certa forma, integrante dessa esplêndida área que é a Reserva

Ambiental de Marapendi, somos também responsáveis pela sua preservação e, acompanhando os novos tempos ecologicamente corretos, precisamos adotar posturas e medidas que garantam o equilíbrio do meio ambiente, já perigosamente degradado, aos nossos descendentes. Reproduzindo um trecho do livro acima citado, diga-se de passagem, com visão muito além do seu tempo (1932): “Assim, senhores do poder, criai as nossas reservas e parques nacionais, aproveitai as matas dos nossos mananciais, transformai a lagoa de Marapendy em reserva biológica da nossa fauna lacustre, como um viveiro permanente para a conservação das espécies, e assim teremos começado a verdadeira defesa da natureza”, termina o trecho.