Para os novos moradores do Novo Leblon, a partir desta edição, vamos apresentar um pouco da história dos nomes dos edifícios, das ruas e do Condomínio em si, que este ano completa 39 anos de existência. Todos os prédios possuem esculturas de artistas contemporâneos adornando a entrada e são nomeados em referência a artistas italianos do período clássico. A seguir, descubra quem são as personalidade de dois edifícios do CNL: Canova, na Rua Rino Levi, 255; e Di Duccio, na Rua Fala Amendoeira, 348.

Canova

O escultor Antonio Canova nasceu em Possagno em 1757 e morreu em Veneza em 1822. Filho de um artesão, ele era cortador de pedra na infância e se tornou em Roma, centro do novo movimento, a figura principal do neoclassicismo. Escultor favorito do papado e do Império napoleônico recebeu encomendas oficiais, enquanto produzia grupos mitológicos leves para uma rica clientela particular. É muito grande o contraste entre os impetuosos e vibrantes esboços desenhados e a fria perfeição dos mármores definitivos. O italiano distinguiu-se também na pintura. A uma inteligência superior, reunia Canova a modéstia, a benevolência e a virtude. Na foto, a escultura Maddalena penitente (1809) de Antonio Canova.

Di Duccio

O pintor Di Duccio Buoninsegna (ou Duccio di Buoninsegna) nasceu em Siena e viveu durante a metade do século XIII. Muito impregnado ainda pela tradição bizantina, evoluiu em direção a uma nova sensibilidade de espírito gótico, elegante o naturalista. Sua grande Maestà, com cenas da vida de Cristo (1311, museu da Obra, Siena), tradicional por seu esquema geral, simétrico e monumental, tem as figuras volumosas, um modelado sensível em um espaço luminoso mais próximo do real. Di Duccio exerceu profunda influência na escola de Siena. Na foto, a pintura Madonna di Crevole, do Museo dell’Opera della Metropolitana, de Siena.