Quem mora no Novo Leblon tem a oportunidade de acompanhar de perto o canto dos pássaros, a leveza dos micos em movimento, o passeio de gambás e tatus, e ocasionalmente do nado das capivaras e jacarés no canal. Há ainda a interação com alguns gatos, que fazem dos bosques suas moradas, e ajudam na socialização de crianças e idosos. Estes animais contam com a colaboração de moradores por meio de campanhas e doações, coordenadas por Maria Helena (Ghirlandaio) e Valéria (Masaccio), que os alimentam, vacinam e castram. Para que a harmonia se mantenha no local, é importante que não haja desrespeito à fauna local. Assim, todos saem ganhando e a natureza agradece. Além disso, vale ressaltar que o crime de maus tratos a animais, previsto no artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais, de número 9.605/98, alude: “Praticar ato de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. Pena: Detenção de 3 meses a 1 ano e multa”. Em meio aos problemas de extremos climáticos, com a elevação da temperatura, acirramento do calor, arrefecimento da seca e a crítica falta de água, que já consome o volume morto dos reservatórios dos rios, cresce a importância da preservação da fauna e da flora, que tornam o Condomínio um especial recanto de convívio com a natureza. As árvores frutíferas, as amendoeiras e os pinheiros garantem o frescor de suas sombras, maior oxigenação do ar, doces frutos, e mesmo os jardins em flores também garantem perfume e polinização para as diferentes gerações de famílias do Novo Leblon.

Colaborou: Roberta Duboc Pedrinha (Michelozzo).