Filho

Missão complicada a minha, mas falar do meu pai nem difícil é, pessoa dócil, amiga, sempre disposta a ajudar o próximo. Dia 30 de janeiro nos deixou mas vamos lembrar das coisas boas. Quando mudamos pro NL logo após a copa do Mundo de 1982, como gostava de futebol e estar sempre acompanhando os filhos, começou a dirigir o time das categorias jovem que meu irmão Claudio jogava e também da categoria adulto que eu participava.
Época boa , jogávamos às terças no campo ainda de saibro e não sabíamos o que era perder e como bônus das nossas atuações ele fez uma parceria com o Sr. José, antigo dono do restaurante. A cada partida, nos dava um ticket que tava direito a pegar um refrigerante no restaurante rs.
Com o passar do tempo qualquer campeonato que tínhamos estava lá o Mine tomando conta, era bastante divertido vê-lo à beira do campo. Falava muito rápido rs, e nervoso ficava correndo de uma ponta à outra da arquibancada. Certa vez num desses jogos o Silvinho se juntou a mais um morador do NL (não me recordo com quem) e como ele gostava de ficar andando quase correndo rs pra lá e pra cá, falando, gritando e incentivando , os dois se sentaram e colocaram ele no meio… rsrs Quando ele tentava levantar, os dois também levantavam para que ele não ficasse correndo pela arquibancada.
Quando ele reparou, com seu jeito explosivo mas sem nenhum rancor, mandou eles para aquele lugar e todos que ali estavam, repararam a brincadeira e começaram a rir rsrs. Boas lembranças.
Em outro momento, no tetra da seleção brasileira, morando na casa, combinou com o amigo Alexandre tia Cenira de a cada jogo preparar um prato típico de cada adversário do Brasil, sua vida foi sempre movida a festas rs.
Sem falar de suas comemorações no Clube. Como ele gostava desse clube, meu Deus… rsrs
Certa vez, minha mãe falou pra ele que seria melhor comprar uma cama pra que ele ficasse mais tempo por lá, mas realmente o clube, o Novo Leblon, depois da família, era o amor da vida dele. Ultimamente ficava indocil quando não ia no clube , como gostava de ficar com os amigos , da mesa milênio , não vou me expressar mais pra falar dessa figura ,pois vai virar um livro rs.
Agora esta lá de cima junto com os que tbm já se foram bebendo suas cervejinhas e olhando por todos nos !!!
Fique em paz Minezinho !!!!!


Seus netos

Começando pelo seu nome, Minenique era um cara único.

No último Natal, me contou um pouco da sua vida, e que momento especial foi escutar sua linda trajetória.

Logo que chegou a terra, sua mãe teve complicações durante o parto.

O médico, informou a ela que não teria jeito, ou seria ela, ou o filho. Mas, insistente que era, não desistiu. Seguiu sua intuição e procurou outra forma de resolver o seu problema.

Com sua forte ligação com a religião, sua mãe pediu ajuda de pessoas importantes, que fizeram o milagre de trazer o pequeno a terra. Recebeu uma mensagem de que o nome do seu filho precisava ser Minenique. Não hesitou, já que era tão importante para ela.

Foi daí que começou a história de seu Minenique, para uns Nico, para outros, Mine.

Minenique Gonçalves Rego era o nome de um homem especial que vinha cumprir sua missão.

E o que falar sobre ele?

Mine sempre foi muito inteligente, era daqueles alunos que não prestava atenção na aula, mas quando queria, chegava na hora da prova e recebia a melhor nota.

Desde pequeno, sempre foi amante do futebol. Jogou em diversos times de pelada e era aquele rubro negro doente, que se orgulhava do seu time. Foi daí que conheceu sua amada e fiel esposa, Irene.

Era destaque em tudo que se arriscava, passando por jogador, advogado, empresário, jornalista, representante político e síndico. Não gostava de fazer nada pela metade, colocava amor e entusiasmo em tudo que fazia.

Viveu sua vida intensamente, seguiu uma linda jornada e junto a sua companheira construiu uma família que sempre sonhou. Família, para ele, era o seu bem mais precioso.

Apreciador de um bom vinho, de uma cerveja gelada aos fins de semana, de músicas antigas e jazz, de tagarelar -muito rápido- na mesa do Milênio do Clube, de organizar eventos… Festeiro, viajante, culto, generoso, alegre, excelente filho, pai, avô, irmão e amigo… Poderia ficar horas descrevendo o quão especial era a figura.

E é esse o maior ensinamento que seu Minenique nos deixa, ser especial.

Ser especial é ir e deixar saudades. Ser especial é ter o lugar na vida de alguém.

Ser especial é simplesmente ser como você foi, pra mim, pra nossa família e pra todos que te rodeavam.

Como é grande, o nosso amor, por você…

Descanse em paz, eterno Mine, lenda do NL e de nossas vidas!

Com amor,
Seus netos


Sérgio Maia e família

Perda irreparável ,pois era amigo sincero,fraterno,leal e puro em seus sentimentos.Jamais o esqueceremos,insubstituível.


Aninha Valverde e família

De risada fácil, palavras sábias e imensa dedicação ao condomínio, Sr Mine estava sempre disposto em colaborar e a somar para o bem estar de todos. Esteve por muitos anos no cargo de superintendente administrativo( SSA), e não havia um dia sequer, que ele não estivesse no clube!
Apreciador de uma boa conversa com amigos, fez do clube sua segunda morada. Sentia-se feliz e realizado quando via as crianças brincando, e por elas, tinha um enorme carinho !!! E, não havia uma criança que ao vê-lo, não ia direto abraçá-lo! Festeiro, amava os bailes…não só os frequentava, como adorava ajudar na organização dos mesmos. De fácil socialização e com grande carisma, conquistou grande parte dos moradores ao longo dos seus 29 anos
de Novo Leblon. Marido dedicado da Sra. Irene , pai de Junior e Claudio ,e avô amoroso de 5 netos, orgulhava -se por ter se tornado o bisavô do Rav, e estava ansioso pela sua festinha de 1 aninho.

Aos amigos, encaminhava, diariamente, sempre uma mensagem de bom dia/ boa tarde e boa noite… No dia.30/01/2021…algo nos chamou atenção… o telefone não vibrou, a mensagem não chegou…Ai Sr Mine…sentiremos muita saudade !!! Descanse em paz! Com carinho e gratidão ,da filha de coração, como, carinhosamente, me chamava,


ACNL

A administração da ACNL agradece ao Sr. Minenique, por toda colaboração e atuação ao longo destes anos. Sua dedicação ficará registrada ,para sempre, em nossas memórias.


MENSAGENS DE ALGUNS AMIGOS:

Eu Fabianne Maia, moradora desde 1979, fui uma das moradoras incentivadas pelo querido Minenique a entrar no colegiado! Mesmo, muitas das vezes, considerada a chata por muitos, ele sempre carinhoso, incentivador e respeitoso, este é apenas um dos vários motivos que eu admiro e admirarei sempre, ele não morreu dentro de nós, está VIVO. Um amigo muito querido de minha família toda!


Venho prestar minha homenagem a uma pessoa que me considerava como filha, e todas as manhãs e noites me encaminhava um WhatsApp ,carinhoso, com o seu bom dia e boa noite, sempre um diferente do outro.
Fica a saudade de um pai, avô e homem maravilhoso ,atuante em nosso clube, o qual se reunia com seus amigos. Quero fazer um relato à família, e talvez um acalanto aos seus corações.
Sou católica não praticante, porém sempre que falece algum parente ou amigo muito querido, recebo de alguns, após a missa de 7ª dia, um sorriso e abraço apertado desse ente querido, e não foi diferente com o Sr Minenique. Na verdade, não é um sonho, é um acontecimento muito real, um aviso; sinto o abraço bem forte e o sorriso, como se me estivesse avisando que está bem e em paz.

Saudade eterna ,
Regina Moreira Lima e família


Ô Mine!
Ô Mine!
Era assim que o também saudoso Coronel Manuel o invocava insistentemente, aos finais de semana, na Mesa Milênio. “Para nossa alegria”.
Uma das certezas da vida era a de que encontraríamos o Mine no clube. Na sexta-feira, 29/01/2021, ele esteve lá fazendo uma das coisas das quais mais gostava, atualmente: confraternizar com os amigos na “Mesa do Vinho”.
Ao final, despediu-se e foi para casa; feliz como de costume.

Minenique Gonçalves Rego veio morar aqui em 1982, logo após a Copa do Mundo. Não demorou a ingressar na comissão técnica da equipe da Argentina, do campeonato de futebol infantil do condomínio na época, o “Mundialito”. Daí para frente, nunca mais parou. Foi exemplo, influência e amigo de várias gerações de crianças, jovens e adultos no Novo Leblon. Sempre empurrando a molecada na boa direção do esporte. Tremendo rubro-negro; acompanhava o futebol e todos os esportes em geral. Festeiro. Acontecia de chegarmos da praia e ouvirmos, ainda de sunga, no píer da Marina: “tem churrasco na casa do Mine”. Ou de, à noite, do nada, chegar o aviso: “tem festa do Mine”. Que saudade.
Envolveu-se em todas as atividades sócio-culturais e esportivas nas quais pôde. Era abordado por pessoas que nem conhecia e solicitado a ajudar em qualquer coisa: empréstimo de bola, utilização de quadra, reserva de churrasqueira etc. Fazendo ou não parte da administração do condomínio no momento, ele ia lá ver o que podia ser feito. Não era raro alguém aparecer perguntado: “Quem é o Sr. Domenique?”. Dava gosto (quase inveja) de ver sua satisfação quando o clube estava cheio.
Chegava com seus passos curtos e rápidos; de bermuda e sapatos mocassim sem meia. Pedia um chop. Falava rápido. “Entrava na pilha” facilmente. Coçava um lado do rosto com a mão do lado oposto, e o braço passando por cima da cabeça. Podem se lembrar. Mine; inesquecível.
No colegiado atuava como um conhecedor ambulante das normas. Incentivou a renovação, onde muitos lá hoje estão. Era muito querido e uns dos mais votados nas eleições a sindico. Mesmo com tantas questões pessoas a resolver, se sacrificava para estar nas reuniões e participar da vida do condomínio. Isso é AMOR!
Nos últimos tempos voltava logo para casa, a fim de ficar na companhia de sua esposa e “fiel escudeira” de toda a vida, Sra. Irene. Amava e orgulhava-se de seus filhos Júnior e Cláudio, assim como de seus netos; Hyago, Nadyne, Hugo, Valentynne e Thaynna e o mais novo integrante da família, o bisneto Rav. Era grato e tinha grande carinho pela secretária e amiga de sua família por décadas, a Sra. Neli; e pela filha dela, a Dete.
No sábado, 30/01, o Novo Leblon acordou com um pedaço faltando: Deus levara o Mine para junto de Si.
Não podemos questionar as decisões dEle. Mas essa foi “antes de hora” e está doendo muito.
Ô Mine! Seus amigos



Dr. Diniz Piva e família

NOVO LEBLON TRISTE E DE LUTO

Na semana passada o Novo Leblon sofreu uma grande perda com a morte inesperada do querido condômino Minenique Gonçalves Rego, um ser humano de primeira – carinhosamente chamado de “Mine”. Participante ativo da vida condominial e social, Mine deixou um legado de realizações e uma legião de amigos que o amavam e veneravam. Vai fazer muita falta. Sempre alegre, festeiro e feliz, soube, de outro lado, enfrentar as adversidades da vida sem rancores ou ressentimentos, porque era uma pessoa de muita luz. Minenique vai viver para sempre em nossos corações e nas nossas melhores lembranças. Pelo que foi e fez aqui embaixo ele certamente terá uma passagem tranquila e nem terá que pedir licença para entrar no céu e lá ser recebido. À família enlutada os nossos mais sinceros e comovidos sentimentos, e dizer-lhes que tenham muito orgulho do marido, pai, avô e bisavô que tiveram, e que Deus, na sua infinita bondade, conforte o coração de vocês. Dr. Diniz Piva e família.