Costumava-se dizer que, desde a infância, a maioria das meninas era orientada a praticar exercícios mais brandos, pois eles não interfeririam na formação da feminilidade e no desenvolvimento de músculos excessivos. Porém, essa realidade é diferente e, atualmente, é comum ver homens e mulheres dividirem as atenções no campo esportivo. O esporte já faz parte da lista de paixões de algumas meninas, que chegam até a acompanhar os campeonatos de futebol e praticam diversas modalidades, como o basquete, por exemplo. Para provar que as garotas também têm vez e que não existe diferença de tratamento, a estudante Natalia Martins, entrou para o time de basquete do Novo Leblon. A atleta, que é a única representante feminina na turma do Prof. Paulo Cesar Motta, de 16h às 17h, garante que jogar em time misto não atrapalha em nada. “Sempre gostei de jogar com os meninos. Apesar de no início ser mais agressivo e ter muita pressão, o treino com os garotos aumenta o grau de dificuldade, que nos ajuda a ficar cada vez melhor”, afirma a esportista, que está no time há um ano.